quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

2009 inesquecível

Lá se vão 48 dias desde o meu último post aqui no blog.

A quantidade de acontecimentos de lá para cá foi estrondosa.
Aliás, a quantidade de acontecimentos de todo o 2009 foi estrondosa. Com certeza, 2009 foi o ano mais revolucionário que já vivi.
Ok, ok, os leitores do blog já sabem, nem que seja por cima, de tudo o que aconteceu.
Porém, para mim foi tudo muito marcante e por isso vou fazer a retrospectiva rápida. (Note que o verbo está sempre no plural. É porque agora eu não sou mais apenas um, sou dois :-)).

- Compramos nosso primeiro carro
- Reviramos Porto Alegre em busca de um lar para a nova família
- Compramos nosso apartamento
- Batalhamos e organizamos uma festa de casamento (altas preocupações)
- Reformamos o apartamento para deixar como queríamos (altas incomodações)
- Mobiliamos o apartamento (altas decorações)
- Casamos (altas emoções)
- Viajamos em lua-de-mel (altas diversões)
- Iniciamos uma nova rotina, um novo lar, uma nova família, novas responsabilidades (altas realizações)
- Realizamos o primeiro Natal dessa nova família em seu novo lar (altas tradições)

Obviamente, fizemos tudo isso rodeados de amigos, aos quais agradecemos muito. Dentre eles, não poderíamos deixar de agradecer e de citar os ERAD-Boys, padrinhos de casamento. Padrinhos presentes e padrinhos remotos. O Machado, mesmo remoto, não deixou de participar, e sempre esteve "presente", até mesmo no casamento, quando no meio da festa pegamos o notebook para assistir ao vídeo de felicidades que ele havia nos enviado.

Muito obrigado, 2009, por tudo que tu nos ofereceu!

E que venha 2010, com muito mais alegrias!

São os votos da Família Alves.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Hoje

Hoje é um dia diferente.

Hoje é sexta-feira, 13.

Hoje estou saindo de férias.

Hoje anoiteceu as 10h, da manhã.

Hoje eu almocei na Schneider.

Hoje está chovendo, pra caramba.

Hoje é aniversário da minha madrinha.

Hoje não amanheceu direito ainda (são 14 horas agora).

Hoje eu vou jantar pizza.

Hoje mudarei a resposta default para o campo 'estavo civil' dos formulários.

Hoje testemunhas irão autorizar uma união.

Hoje eu vou casar.

Hoje o nome da Jamile vai mudar.

Hoje será no civil.

Hoje a vida começa a se transformar.

Hoje não é um dia como os outros...

Hoje é um dia especial!

domingo, 25 de outubro de 2009

Emoções escritas, lágrimas lidas

O uruguaio Eduardo Galeano escreveu.

Eu li.

Eu já tinha ouvido falar deste escritor mas, em uma recente visita à casa da minha irmã para buscá-la para ir ao cinema (veja só como anda o projeto!), encontrei dois livros dele na estante de livros dela. Li as primeiras páginas. Me interessei quando vi que um deles começava assim:

"Recordar: do latim re-cordis, voltar a passar pelo coração".

Quais livros?, o culto leitor e a voraz leitora irão perguntar-me.

E eu de pronto vos respondo: "Vagamundo" e "O Livro dos Abraços".

Ambos com muitas histórias curtas, de poucas páginas, no caso do primeiro. Até mesmo de poucas linhas, no caso do segundo. Todas elas com conteúdo.

Sabe aquele tipo de livro que te faz pensar? Em que cada história pode ser algo lindo, algo simples, algo inimaginável, algo complexo, algo que tira a respiração, algo estupefaciente, algo que te leva para longe, algo que te traz de volta, que te prega no chão ou que te derruba?

Ele conta histórias de gente do povo, de gente que sofreu pela ditadura, de gente da América Latina toda, de gente que viveu e morreu por uma causa ou por amor ou por acaso ou nenhuma das anteriores. Conta histórias de sua própria vida, sobre como era a época da ditadura no Uruguai e em outros países da América Latina. Sobre como foi o seu tempo de exílio.

Conta coisas que te colocam no meio do mundo, no meio da rua. No meio do olho de um furacão. Algumas histórias são verdadeiros ensinamentos sobre a vida, a arte, as amizades, o amor e a dor. São emoções escritas. Não raro, me emocionei tanto como se estivesse me vendo ali. Não é de espantar que as lágrimas me tenham vindo às vezes, à sorrelfa, eu que me emociono até vendo desenho animado no cinema.

Hoje, depois de ler uma pequeníssima fração da obra de Eduardo Galeano, posso dizer que estou completamente perplexo com o que podemos encontrar nesses livros. O fato é que quero continuar desbravando a obra desse escritor. Ainda lerei outros livros dele, isso é certo.

Para vocês terem uma idéia de como me identifiquei com o que li, vai uma frase de uma história do Livro dos Abraços:

"Somos o que fazemos, mas somos, principalmente, o que fazemos para mudar o que somos."

De onde veio essa, tem muitas outras.

Eduardo Galeano escreveu.

Eu li.

E me emocionei.

E agora tenho ainda mais no que pensar, eu que tanto tenho tentado pensar pra ver se de fato existo.

domingo, 18 de outubro de 2009

Eu bem que avisei que não ia ser fácil...

E as obras continuam...



Leio meu amigo Caçula Brown divagando, pensando, filosofando e gostaria de ter mais tempo para compartilhar os recentes aprendizados dele. Aprender junto e quando possível tentar enriquecer com novos pensamentos.

Porém, não estou no modo pensador nos últimos meses. Eu chaveei completamente para o modo executor. Impressionante, mas estando no modo executor meu modo pensador está seriamente debilitado. Não consigo as duas coisas ao mesmo tempo. Deve ser porque o meu modo executor está hardcore. Obra, festa... tudo, um início de vida a dois.

Abaixo, eu, no modo executor.



Mas não reclamo não. Estou fazendo o que quero, o que planejei, o que sonhei e tudo está dando certo. É uma correria boa, gratificante, mas isso não quer dizer que não estou ansioso pelo merecido descanso das férias que estão por vir.
Para distrai-los, enquanto não consigo retornar para o modo pensador, aí vão algumas fotos obreiras. São fotos de alguns meses atrás (obviamente o apartamento não está mais neste estado), mas mesmo assim vale para vocês me desculparem pela pouca participação no blog nos últimos tempos.



"Iniciar uma vida a dois" é uma tarefa complexa, que consome muito tempo e que, pela concentração enorme de decisões importantes em um curto espaço de tempo, acaba por estressar a pessoa.

O que conforta, alegra, estimula e dá a certeza da vitória nessa tarefa é saber que, como o próprio nome dessa tarefa diz, não estou sozinho.

Estou a dois.

domingo, 27 de setembro de 2009

Eu a as reflexões de um final de domingo

Ainda dá tempo.

Não tenho 32 dentes, e nunca vou ter.

Azar. Dá-se um jeito.

Uso óculos, e isso é bom.

Sem óculos, tudo é dor de cabeça e parece que tenho areia nos olhos.

Não sei nada de coisa nenhuma.

Eu apenas observo.

Eu não desisto.

Eu resisto.

Eu me informo.

Eu não me conformo (mais).

Ninguém nasce sabendo.

O Super-Homem não gosta de Kriptonita.

O Homem-Aranha gosta da Mary Jane.

Eu amo minha irmã.

Eu demoro pra resolver certas coisas.

Eu quero.

Eu mudo.

Eu fico mudo.

As pessoas demoram a ver certas coisas.

Eu canso.

Eu descanso.

Eu viajo.

Eu tenho bons amigos.

Eu respiro.

Eu suspiro.

Eu peço ajuda.

Eu tento ajudar.

Eu leio.

Eu penso.

Nada sei de coisa alguma.

Quero aprender.

Ainda dá tempo.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Pensamento

A vida não é filme. Se fosse, iríamos aos cinemas assistar "vidas" ao invés de "filmes".

Com essa frase na cabeça, junto com a certeza de que eu realmente não sei nada de coisa nenhuma, pensei novamente.

Ando pensativo nesses últimos dias do inverno porto-alegrense. Vocês, caras leitoras e dignos leitores, devem estar pensando: "Capaz!?!?! Nem parece!".

A-háááá! Pode não parecer, mas é um tempo de intensa queima de fosfato.

Mas, por favor, não me peça conclusões brilhantes, idéias mirabolantes, soluções fascinantes. Ainda não.

No momento, só sei que nada sei. Mas vai que um dia eu aprendo...

Preciso pensar mais!

Como diria o grande Lupicínio Rodrigues...

"... o pensamento parece uma coisa à toa.
Mas como é que a gente voa quando começa a pensar..."

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O campeonato mundial de seres humanos

Dia desses eu estava dirigindo e ouvindo um programa de rádio muito popular por essas bandas, o Pretinho Básico. Esse programa em geral tem a única e exclusiva motivação de entreter e contar piadas. Fazer troça das mais diversas situações. Imitar outras pessoas. Fazer todo tipo de papagaiada.

Mas um dos caras que apresentam o programinha falou uma coisa assim, de relance, uma frase de revesgueio que eu não sei bem qual era a intenção dele. Acho que ele queria fazer uma piada, como sempre. Ou não. Não lembro o contexto, mas a frase me chamou a atenção:

"O problema é o campeonato mundial de seres humanos."

Na verdade, não lembro se era exatamente com essas palavras, mas era essa a idéia da frase. E essa frase me fez parar para pensar. Pensei, pensei e pensei.

Acho que no fundo há mesmo um campeonato mundial de seres humanos. Imaginemos: uma competição entre pessoas que nem se conhecem, e para algumas isso faz toda a diferença. Isso é que deve fazer com que o motorista do outro carro pense que precisa passar na minha frente de qualquer jeito. Isso é que deve fazer com que haja cada vez mais intolerância. Talvez algumas pessoas achem que para ganhar o campeonato têm que acotovelar-se no supermercado para entrar antes na fila. Esse campeonato eu não quero ganhar. Nesse, eu quero mofar na zona do rebaixamento.

Será que tem vaga na Libertadores para o G-4 desse campeonato? Sim, porque as pessoas cada vez mais parecem estar competindo entre si, das formas mais inusitadas e por quaisquer motivos. Não que eu não queira nenhuma competição, muito antes pelo contrário. Eu acredito que é algo muito importante, e pode ser um combustível para a melhora das pessoas. Não consigo imaginar o mercado de trabalho, por exemplo, sem competição. É do jogo, faz parte da vida.

Mas eu sonho com um mundo em que a competição seja saudável. Sonho com o dia em que alguém irá competir com outrem para ver quem é que torna a vida do outro melhor. Para ver quem melhora mais os dias de outras pessoas. Um campeonato mundial de seres humanos do bem. Nesse campeonato, eu ia querer competir. Inclusive eu já teria os candidatos ao título, sem precisar de ajuda de matemáticos para dar os prognósticos e probabilidades. ERAD-Boys e ERAD-Girls, essa vocês levariam fácil, sem disputa de pênaltis!

Aí está. Pensei. Concluí. Como diria o grande Descartes: "Cogito, ergo sum".

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Façam projetos

Alegria, alegria! Depois de algum tempo sem postar aqui, cá estou. Firme que nem prego em polenta. Sim, caros leitores e distintas leitoras! Eu estou aqui. Feliz que nem lambari de sanga. E, sem mais delongas, deixemos de lero-lero e passemos às questões assaz pertinentes que me trazem a este nobilíssimo espaço.

Choveu em Porto Alegre. Dito assim, isso parece um fato deveras corriqueiro. Uma obviedade ululante, haja visto que em Porto Alegre no inverno a tendência é que haja precipitação mesmo. Mas dessa vez foi muito precipitada a situação. Choveu ininterruptamente, por muito tempo. Dilúvios se revezavam com garoas e chuvas "normais". Resultado: ruas alagadas, engarrafamentos e toda sorte de percalços que ocorrem com o cidadão honesto que paga seus impostos em dia nesses casos de água descontrolada caindo do firmamento. Mas o que me deixou realmente plasmolizado foi o buraco que se abriu na Juca Batista. Senhoras e senhores, é um senhor buraco. O famoso buracão. Extenso e profundo. No asfalto. No meio da faixa de rolamento, em uma esquina. Um perigo! Desagradável. Lastimável. Profundamente lamentável.

E-du-ca-ção. Segundo a Wikipedia, o cérebro é o maior órgão do sistema nervoso e o mais desenvolvido. Fantástico isso, não? Pois seria ainda mais espetacular se as pessoas o utilizassem para o bem. Ou ainda se as pessoas simplesmente o utilizassem. Eu não consigo entender o que se passa pelas cabeças de alguns motoristas. O que faz uma pessoa ao volante pensar que tem prioridade sobre as demais? O nobre cidadão simplesmente enfia a porcaria do seu carro importado onde pensa que cabe, e os demais motoristas têm que fazer o trabalho sujo de se cuidar pra não bater na porcaria do carro importado que se atravessou no meio do caminho. É muita falta de educação. As pessoas andam muito mal-educadas. O problema e a solução têm o mesmo nome: e-du-ca-ção.

Sobrevivi. Ou melhor, sobrevivemos eu e minha progenitora. Vinha eu guiando o carrinho cor-de-abóbora pelo viaduto da Silva Só e uma caminhonete com o triplo do tamanho do pequeno Palio simplesmente pulou os blocos de concreto que dividem os sentidos. E se desgovernou. E vinha que vinha zigue-zagueando serelepe em minha direção. E eu já estava na faixa bem da direita, se fosse mais pra direita arriscava mergulhar de cara na Protásio Alves. Eu só tinha uma coisa a fazer: "Pai nosso que estais no céu!" A sorte é que o cara conseguiu dar uma guinada naquele caminhão dele e pulou pro outro lado. Foi faísca, fumaça, pneu cantando. Mas escapamos. Agora sempre que passo por ali fico cuidando pra ver se nenhuma viatura saltitante aparece na minha frente.

Ah, para com isso! Para do verbo parar sem acento é muita sacanagem com o idoso. Como é que pode isso de para do verbo parar sem acento? Querem me derrubar. Com o cinquenta sem trema eu acho que vai ser mais fácil de me acostumar. Mas para do verbo parar sem acento é sacanagem.

E a todas essas, tem que engolir e digerir como bem entender o que esses arremedos de políticos fazem na capital federal, no Rio Grande do Sul, em todos os lugares. Notícia de política é sempre a mesma cantilena. Previsível. Escândalo atrás de encândalo. E o mais embasbacante de tudo é que até ex-presidente "impeachmado" é senador. Não dá pra ser feliz assim. Mas, mesmo que meu protesto aqui seja mais inútil que buzina em avião, me sinto melhor em fazê-lo.

E os meus projetos vão bem, obrigado, e mandam lembranças. O Projeto Irmã 2009 está cada vez mais desenvolvido. Estou impressionado. Acho que minha meta será batida com louvor. Esforço e boa vontade não estão faltando. A organização tem sido a alma do negócio. O senso de oportunidade também. Estou obtendo progressos deveras significativos no relacionamento fraterno com aquela que saiu do mesmo ventre que eu. Se tem algo que eu digo a vocês é o seguinte: façam projetos. Dá certo!

domingo, 19 de julho de 2009

Propaganda de outro blog

Olá!

Bem, como vocês já devem saber eu estou temporariamente afastado de Porto Alegre por um oceano e alguns mil quilômetros de distância. Para não deixar os amigos sem notícias, resolvi criar um blog especificamente para contar peculiaridades dos lugares pelos quais passar durante esse período.
Antes que alguém tire alguma conclusão precipitada, atesto que continuarei postando minhas idéias para um mundo melhor neste mesmo espçao, o primeiro e original blog dos ERAD-boys. O novo blog servirá mais como um "diário de viagem" pessoal, para contar as histórias à medida que estas aconteçam. Segue abaixo o endereço:

Machado na Terra da Rainha

Grande abraço!

Machado

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Educação pela Internet... uma realidade???

Ola!

Machado falando. Faz algum tempo que não posto contribuições, portanto achei que era hora de sair de trás do editor de texto e me pronunciar a respeito de um assunto com o qual estou de certa forma relacionado: educação.

Quando me refiro a educação, quero dizer especificamente educação formal, técnica. Portanto não faço referência ao tipo de educação "ampla", aquela que recebemos da família e que nos torna bons cidadãos. Menciono sim informação, e seu respectivo acesso por parte das pessoas.

Acho que a nossa geração deve ser a última que foi adolescente na época que a Internet estava ainda em formação, na metade dos anos 90. Naquela época a transmissão de conhecimento em escala mundial através de páginas HTML estáticas era por si só um feito notável! Uma nova forma de comunicação! Transmissão de vídeo com qualidade era quase utopia!!! Nos dias atuais, aproximadamente 15 anos após essa época, vivemos em um mundo conectado, sem fio e onde a conectividade é pervasiva, televisão via Internet é banal.

É óbvio que, como qualquer tecnologia, a Internet pode ser usadas para vários fins, desde os mais nobres (educação, lazer), os mais bobos (emails engraçadinhos) ou até mesmo nocivos (terrorismo). Vendo pelo prisma positivo, contudo, ela fomenta iniciativas fantásticas, como a que eu gostaria de mencionar aqui: educação à distância. Nesse contexto, uma iniciativa se destacou, e, mais do que isso, iniciou um processo que a meu ver, é irreversível. Me refiro ao projeto OpenCourseWare.

A idéia não podia ser mais simples: liberar o conteúdo didático, provas, exercícios, vídeos de aula na Internet, de graça, sem custo nenhum tampouco necessidade de registro. Os materiais podem ser livremente baixados e modificados, traduzidos, etc. O interessante é que eles não oferecem educação à distância como um outro módulo: para se formar no MIT, é necessário fazer o curso presencial e pagar por isso. Contudo, liberar o acesso ao mesmo material didático para literalmente o mundo todo para mim foi no mínimo uma idéia reacionária. O projeto iniciou em 2000, e acabou gerando uma espécie de competição entre as instituições de ensino, que passaram a usar essa ideia de disponibilizar material como um tipo de propaganda. Atualmente a contagem de cursos que podem ser acompanhados via Youtube, por exemplo, é gigantesca. Some isso ao efeito multiplicador de links da "blogosfera", e chegamos a um estágio onde qualquer pessoa com o mínimo de interesse pode assistir aulas dos melhores professores de uma dada área de pijama no seu próprio quarto.

Embora eu não acredite que esse tipo de coisa substitua o ensino presencial, eu realmente não achei que em tão pouco tempo essa quase "utopia" do acesso universal ao conhecimento fosse ocorrer. Claro que nem tudo são flores: a grande maioria do material ainda só está disponível em inglês, e mesmo que estivesse em português assistir aulas não parece ser um hábito comum dos jovens atualmente. Contudo, acho que essa é uma idéia que chegou pra ficar, e em breve vamos estar passando por uma mudança bastante significativa na forma de educar as próximas gerações (quem sabe nossos filhos)?

Bem, para quem quiser se informar um pouco mais:

http://ocw.mit.edu/ (MIT OCW)
http://www.youtube.com/edu (Educação no Youtube)
http://www.cosmolearning.com/ (Mais cursos...)
http://freescienceonline.blogspot.com/ (Mais cursos...)

Eu quando sobra um tempinho tenho baixado alguns cursos no celular e visto durante os translados de ônibus... realmente admirável mundo novo (sem ironia, neste caso).

Até mais

quarta-feira, 20 de maio de 2009

A Data do Casório

A Kaqui e a Cris me fizeram perceber que não havia sido postada aqui no blog a esperada data.

Infelizmente, parece que a data que escolhemos não está de acordo com os anseios das duas! :-(

O casamento da Jamile e do Rodrigo (esse início de frase eu tenho ouvido bastante ultimamente :)) será no dia 21 de novembro de 2009. Há um bom tempo já temos igreja e salão marcados para esta data.

Obviamente contamos com a presença dos leitores do blog!

Se, por acaso, a data escolhida por nós não for compatível com as possibilidades de algum dos amigos, desde já adiantamos que os receberemos em nosso lar, em alguma data alternativa, para colocar o papo em dia e recebermos os parabéns!

Portanto, aí vai o anúncio oficial que havia faltado:

O casamento da Jamile e do Rodrigo será no dia 21 de novembro de 2009.

Faltam 6 meses! :-)

terça-feira, 19 de maio de 2009

Estamos trabalhando para melhor servi-lo

Possivelmente meu silêncio, aqui no blog, nos últimos meses, tem causado estranheza. Logo eu, tão fiel ativista do blog de divulgação dos ERAD-Boys.

Pois bem! Hoje venho a público para explicar o que está se passando.



A partir do título do post e da imagem acima, vocês poderiam imaginar que o blog está sendo melhorado e que, por isso, não estou tendo tempo para postar!

Errado!

O que está acontecendo é que outra obra está em andamento, outro projeto está em desenvolvimento, algo que não vai melhorar o blog em si, mas vai proporcionar muitas histórias para contar e, por que não?, muito conteúdo para este blog.



Eu vou casar este ano!!! (Tá bom, vocês já sabiam! A surpresa não é o evento, mas sim o motivo do silêncio no blog).

Ééééééé, meu amigo, quem não casou ainda acha que é barbada. Só organizar uma festinha, arranjar um lar, talvez um carro, mobiliar o tal do lar, definir viagem de lua-de-mel... coisa pouca! Bem tranqüilo!

Que nada! É bastante divertido, mas é bastante trabalhoso também!!!



Daí vão me perguntar: ahhh, bem capaz que não sobra 1 ou 2 minutinhos pra escrever alguma, isso é lorota! Sobrar, até sobra. Mas a tua cabeça tá muito voltada para aquele objetivo. Todos os pensamentos se direcionam para a finalidade maior do ano (sim, porque um acontecimento dessa magnitude marca e envolve um ano inteiro). Todas as sinapses ocorrem com aquela finalidade.



Enfim, estou aqui para me desculpar e para dizer que algumas coisas já foram resolvidas, me liberando para ser um postador mais frequente novamente. O que foi resolvido? Aguardem, em breve conseguirei uma foto e apresentarei para vocês!

Por enquanto, o que posso dizer é que estamos trabalhando para melhor servi-lo.

Estamos? Nós quem? A Jamile e eu.

Para melhor servir a família ERAD-Boys e todos os amigos que nos cercam.

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Algumas breves palavras

Toquem os clarins! Você é um(a) felizardo(a). Sim, você. Você resolveu dar uma olhada no Blog dos ERAD-Boys, o seu blog por um mundo melhor, justo nesse dia! Pois bem. Seja bem-vindo ao post de número 70. Setenta. Sim, senhoras e senhores. Leitoras e leitores assíduos ou ocasionais, este é o septuagésimo post desse blog. Já tivemos posts extraordinários, colaborações brilhantes e comentários embasbacantes que nos deixam, acima de tudo, lisonjeados.

Obrigado pelo carinho da sua sintonia, siga com a gente e não perca as cenas do próximo capítulo. Aos ERAD-Boys, co-responsáveis por esse blog simplesmente supimpa, um obrigado especial, não só pelo blog, mas hoje especialmente por ele. Setenta posts e seguimos por aqui. Parabéns para nós.

E ela vai ficando...
Começou como um reflexo da preguiça do início das férias. Depois, era a preguiça do meio das férias. Depois, no fim das férias, achei até que não estava ruim, e dei uma aparada para continuar com ela. Agora estou gostando tanto que o fato é que ela veio para ficar, sem data para despedir-se. Ou melhor, até tem. Mas aí é outra história... Obviamente, estou falando dela: a barba. Sinto-me muito bem. Se estou bem ou mal, se fiquei mais ou menos feio, não sei. Não avalio beleza de homem... :P


E parece que eles vieram mesmo para ficar. Sim, acho que eles não vão embora tão cedo. Quer dizer, a julgar pelo meu pai (olha a metade dele aí em cima. Êita retratista bom!), talvez eles se vão e levem junto uns e outros. Estou falando deles: os cabelos brancos!

E por falar no progenitor. Aí está. Esse é galo. Eu não sei se eu sei o tamanho do desafio que ele está vivendo. Afinal, um fumante para virar ex-fumante (vai lááá, seu Caçulão!) deve precisar de força de vontade extra. Mas ele tá lutando, e eu torço para que ele realmente se livre do mal que o tabaco faz. Se não der dessa vez (de novo), terá sido apenas mais uma tentativa. Mas eu estou mais otimista do que nunca! Vai lá, velho. Não desiste agora! É a tua saúde, muito mais do que a minha, que está em questão nessa hora.

A gente se encontra por aí. Abraço!

sexta-feira, 20 de março de 2009

Sobre números e funções

Cerca de 10.000 funcionários, em diversas categorias (concursados, aposentados, comissionados, terceirizados).

Cerca de 180 diretores (Agora parece que exoneraram 50. Matematicamente falando, cerca de 130 ainda estão lá. Estamos de oooolho!).

Cerca de 80 membros eleitos (Esses é que precisam que se fique de ooooolho!).

Senhoras e senhores, eis o Senado Federal!

Eu é que não queria ser Diretor de Anais...

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Ilha das Flores

Sábado passado, ao meio-dia, na RBS, foi reapresentado o curta gaúcho entitulado "Ilha das Flores", produzido em 1989.

Como eu adoro esse documentário, lá fui eu assisti-lo de novo. Comentei sobre a reapresentação com diversas pessoas no meu dia-a-dia. Para o meu espanto, descobri que havia bastante gente que nunca tinha ouvido falar desse filme, que foi exaustivamente premiado no mundo todo. Por haver pessoas que ainda não assistiram, cá estou eu, divulgando-o.

Ilha das Flores é um filme por um mundo melhor. Ele apresenta a Ilha das Flores, uma ilha real, que existe, e que fica próxima aqui do centro de Porto Alegre, onde existe uma população extremamente carente e onde existe um dos depósitos de lixo da capital.

O filme demonstra por A + B como os humanos podem ser irracionais, usando uma linguagem irônica, sarcástica e, como não poderia deixar de ser, bastante triste.

É um filme emocionante, por um mundo melhor, que vale a pena assistir!



Faz qualquer um se sentir um lixo.

sábado, 17 de janeiro de 2009

Um pouquinho de muita coisa

O ano da graça de 2009 começou, e parece que trouxe com ele uma mala cheia de assuntos, surpresas e aprendizados. Nada mal para os primeiros 17 dias de um ano.

Elogios no supermercado. Dia desses fui ao supermercado, tranquilão sem trema. Na fila dos frios, pedi com convicção: "Por favor, duzentos gramas de presunto magro". Eis que nesse momento o senhor que estava atrás de mim na fila disse-me, em um tom entre surpreso e orgulhoso (mesmo sem sequer me conhecer): "Com licença. Meus parabéns! É difícil hoje em dia encontrar um jovem assim falando tão corretamente. São duzentos gramas mesmo, no masculino. Parabéns!" Puxa, fiquei orgulhoso. Reconhecimento grátis, quem não quer?

Assalto no CFC. Semana passada fui renovar minha carteira de motorista. Mas fiquei estupefato mesmo com o valor que eu teria que pagar: R$ 74,85, para cobrir despesas de expedição do documento de habilitação e do exame de aptidão física e mental. Depois, no detalhamento, me dizem que o exame médico custou R$41,00. Isso mesmo: quarenta e um reais para um exame médico que não durou 30 segundos! O médico nem sequer me deixou terminar de ler as letras, nem terminar de dizer as cores do semáforo! É ou não um absurdo?

Fiz 27 anos... Isso mesmo! E ainda assim sou o Caçula da turma! Não é extraordinário?

... e ganhei um DVD da dupla Kleiton e Kledir. Não adianta: eu gosto de Kleiton e Kledir. Ah, e também gosto de Los Hermanos. Sim, eu sei que você dirá que é estranho, que são estilos musicais totalmente diferentes, mas eu respondo: e daí? Eu gosto. Digamos que tenho um gosto "eclético". E fiquei muito contente por ganhar de aniversário um DVD de um show da dupla Kleiton e Kledir. Obrigado, pessoal! O DVD é sensacional!

"Mais vale um gosto que dois vinténs". Já contei pra vocês que eu tenho uma avó que é um milagre da Natureza? Não? Pois é, eu tenho. Trata-se da mãe da minha mãe. 71 anos com corpinho de 60. Ela me disse uma coisa hoje que eu vou dizer pros meus filhos e netos, e vou dizer pra eles contarem pros filhos e netos deles também: "Mais vale um gosto que dois vinténs". Ainda estou pensando nisso.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Era uma vez o Bochechudo

(Este post não foi escrito por mim, Sanger. Foi escrito pela Jamile, em uma participação especial aqui no blog. Estou apenas publicando o texto dela. Achei justo que este post fosse colocado aqui, visto que o Bochechudo faz parte da história dos ERAD-Boys, carregando-nos em várias ocasiões, inclusive ERAD-Encontros. Este carrinho guerreiro sempre será um ERAD-Automóvel! Mas já falei demais. Vamos ler a Jamile :-) )

O fusca mais legal que já existiu nesse mundo, o mais carismático. Não tinha quem não o conhecesse onde quer eu fosse. Até na minha formatura ele foi lembrado. "E o fusquinha??"
Era uma vez um carrinho...

Há pouco mais de quatro anos fui buscar ele com o pai. Seguia ele de Santana pra casa, namorando à distância e já antecipando a euforia de dirigir meu mais novo companheiro. Já de cara quando olhei pra ele enxerguei aquelas crianças bem gordinhas e queridas, que dá vontade de arrancar as bochechas. Nascia o Bochechudo.



A primeira volta foi hilária. Com toda a minha experiência de 3 meses de carteira eu nunca tinha dirigido um carro tão legal... e tão duro e solto! Caía nos buracos fazendo um barulho seco e sacudindo toda lata existente nele.
Fusquinha querido... A folga que tinha na direção era tão grande, mas tão grande que a gente já chamava de férias. Mas eu me acertei...

A partir daí ele foi se tornando cada vez mais companheiro. E companheiro tem que ser pra todas as horas. Inclusive aquelas que ele dá problema (e olha que não foram poucas...).
A primeira vez que ele deu problema no platinado eu fiquei empenhada no pior lugar do mundo: na Terceira Perimetral. Em obras. Muito trânsito. Liguei pro Tele-Pai e 40 minutos depois ele chega e conserta o carro com um elemento essencial em qualquer bolsa de mulher: uma lixa de unha! Depois disso até aprender a trocar platinado eu aprendi. E foi na praia, alguns meses depois que o Gatinho e eu trocamos (sozinhos) nosso primeiro platinado.

E essa não foi a única lição mecânica que aprendi... Aprendi a reduzir as marchas pra não deixar o carro apagar por causa do carburador entupido. Aprendi a dirigir sem freio. Isso mesmo, sem freio. Problema de vela, dirigir o carro apenas em três cilindros. Desmontei (e montei) as duas portas. Aprendi a instalar uma máquina de vidro. Passei uma tarde inteira com o pai tentando arrumar a buzina dele (e nunca conseguimos que funcionasse direito). Apertei milhões de parafusos. E a coisa mais legal de todas: aprendi a virar a ignição com uma moeda.

Claro que tinha uma série de "manhas" pra fazer ele funcionar: a bombeadinha de gasolina de manhã cedo, a batidinha no velocímetro pra o ponteiro funcionar, o "levanta e bate" pra fechar as portas, a tampa do tanque de gasolina que ninguém conseguia fechar direito.

Obrigada Bochechudo!

Nunca vou esquecer o abrigo nos dias de chuva, a primeira vez que passei cera na pintura, e a emoção de polir cada milímetro. Ou então da vez que trouxemos duas vezes o que ele comportava ao voltar da praia com a minha vó na carona e metade da casa como bagagem. As inúmeras caronas dadas... Acho que tu nunca tinha visto tanta gente diferente em um intervalo tão curto de tempo. Meu querido Bochechudo, vivemos uma história.

Por essas e outras sou grata, Bochechudo. Tu foi o melhor fusquinha que eu já pensei em ter. O mais querido. Um filho, meu primeiro carrinho. Em quatro anos, tu me forneceu lembranças e histórias para uma vida inteira. Meu querido fusquinha.



Hoje estou te aposentando, Bochechudo. Mas com a certeza que todas as lembranças e momentos que passamos juntos vão ficar guardados no meu coração.

Faz teu próximo dono tão feliz quanto eu fui contigo :-)

Jamile