quinta-feira, 24 de julho de 2008

Mais uma verdade irrefutável

Sabe quando a gente tem a nítida impressão de que descobriu algo tão grande, tão importante e tão fundamental que parece que é muito óbvio?

Ahhh, pois é!

É isso que se passa comigo agora. E eu vou contar para vocês. Para todos. Não vou esconder esse fato. Não, não adianta você, leitor, pensar que eu vou esconder a verdade simplesmente porque muitas pessoas não a vêem ou não acreditam nela. Na na ni na não! A verdade, doa a quem doer!

Isso eu aprendi com meu pai. Ele sempre disse, na aurora de minha vida, desde meus mais tenros anos: "Quem diz a verdade não merece castigo". Sim, ele queria me dizer que se eu mentisse, e ele descobrisse depois a verdade e (muito pior), descobrisse que eu menti, então pode começar a contagem regressiva, porque o bicho ia pegar. Muito mais pela mentira, acredite.

Já minha mãe sempre me dizia que se eu ficasse mentindo, quando eu tivesse que dizer a verdade ninguém ia acreditar. Então, era melhor falar a verdade sempre, pra que eu tivesse credibilidade. Tá certo, "credibilidade" é uma palavra que eu conheci depois dos meus mais tenros anos, mas era isso que ela queria dizer. Às vezes a gente demora a entender. Menos mal que entende.

Bom, mas aí é que reside a questão principal. Vou lhes dizer aqui uma verdade irrefutável. Algo que, quando for compreendido por todos (eu disse todos) no mundo, certamente o tornará um lugar melhor.

A verdade é: uma das coisas mais importantes que um homem (ou uma mulher) tem é a família, quiçá a mais importante.

Sim. Ela é a base de tudo. Ela é que constrói coisas. Ela é que dá toda a base que uma pessoa precisa ter na vida.

Só pra escrever isso, eu já coloquei logo de cara dois ensinamentos da minha família, pra que você veja como ela é importante na minha vida. Pra que você veja com quem está lidando, por assim dizer. Meus pais me ensinaram muita coisa. Quase tudo que sei, foram eles que me ensinaram. Tá bom, programar em Java eles não me ensinaram.

Mas aí é que está o ponto nevrálgico dessa questão toda. Eles não me ensinaram a programar em Java, mas eles me ensinaram coisas que foram necessárias para que eu pudesse aprender a programar em Java. Pré-requisitos, entende?

Isso sem falar em tios, avós, primos, até a irmã mais nova.

Por isso é que eu completo, com mais uma afirmação importante: é justamente por não ter os pré-requisitos que as pessoas estão se atrapalhando. Sem a família, as pessoas não vão muito longe.

E esse é um problema que não é de hoje que eu noto. A juventude atual parece (em geral) não ter muito apoio da família, e por isso vive em uma quase ausência de valores. Essa ausência de valores vai gerando ausência de responsabilidade, que vai gerando... bom, é um círculo vicioso bem ruim.

Arrisco dizer que a causa para tantos acidentes de trânsito, políticos corruptos, juízes de futebol lamentáveis, entre outras mazelas que acometem a sociedade atual, é apenas uma: a falta de solidez na família.

Certamente o político é corrupto porque sua mãe não ensinou que o que é seu é seu, o que é do outro é do outro. Certamente o acidente de trânsito ocorre porque o motorista pensa que está em casa, jogando video-game, e que se alguma coisa acontecer a mãe ou o pai vai salvá-lo magicamente. Certamente o juíz de futebol... bom, juíz de futebol é inexplicável mesmo.

Simples assim.

Portanto, eu vos digo: salvem as famílias! Cultivem as suas! Formem as suas, com solidez e responsabilidade. Ajudem, com isso, a salvar a pátria!

Isso mais a educação, nossa! Resolve uns 80% dos problemas. O resto, bom o resto é saúde, emprego, bons juízes de futebol...




P.S.: Ahhh, e sobre os últimos acontecimentos: Haaaaaaaaaaja coração! :)