domingo, 10 de abril de 2011

Reflexões difusas acerca da realidade complexa

Fim de fim de semana. Momento de reflexão pré-retorno ao trabalho para mais uma semana de labuta. Algumas coisas merecem registro, nem todas são de fato atualidades, outras são apenas obviedades, outras não passam de assuntos supérfluos que não mudam a vida de ninguém. Mas quem disse que os supérfluos não são importantes? Ao menos para mim, os meus supérfluos fazem diferença. Eis as pérolas que tenho para hoje:

* Onde é que vamos parar? Um cara entra numa escola e sai atirando em um monte de crianças. Que lástima! A humanidade é cada vez mais desumana. Cada vez menos explicável. Cada vez mais surreal. Não vou ficar aqui escrevendo tudo que penso a respeito, daria um tratado. Apenas quero deixar registrada minha profunda tristeza e indignação com o rumo que as coisas estão tomando.

* As redes sociais definitivamente são uma realidade. Hoje se descobre tudo (ou quase tudo) através delas. E tem rede social para tudo, até pra ouvir música. Se bem utilizadas, podem ser um bom meio de comunicação.

* Eu sou um incorrigível, eu confesso. Eu assisti à corrida de Fórmula-1. Eu tinha ficado curioso com essa história da asa traseira ser móvel, diminuindo o arrasto aerodinâmico (ou coisa assim) no fim da reta. Que decepção! O cara está atrás e longe do carro da frente no começo da reta, aperta um botão e ZUPT! Passou zunindo pelo coitado do cara da frente que, para seu total desespero, não pode usar o mesmo recurso pra se defender. Eu fico imaginando o piloto que tá na frente vendo o adversário no retrovisor, o cara vai aumentando de tamanho no espelhinho, e o cara vai apertando cada vez mais fundo o pedal da direita pra ver se dá corda no motor. Começa a suar frio, PUF! PUF!,  começa a pisar sucessivas vezes, pra ver se bombeia o motor, e nada do coitado do carrinho andar mais. Transformaram a ultrapassagem em um ato de covardia. Era mais fácil criarem uma regra que obrigasse o cara da frente a estacionar no fim da reta até o de trás passar. Francamente! Não acertam uma!

* Eu quase fui atropelado. Na calçada. Por um guri de patinete. Eu ia andando, tranquilão sem trema, ia atrás de um jornal de domingo, assoviando uma bela canção, quando BLUFT! Dou de cara com o piá de patinete, desgovernado na minha direção. Estou com reflexos em dia, porque escapei. Quase caí sentado no meio da calçada, mas escapei. Quem viu, deve ter molhado as calças de tanto rir. E o mais interessante: eu não xinguei o rapazinho. Exercício de tolerância.