terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Medo

Hoje vou visitar minha mãe... e tenho medo.
Deveria ser momento de alegria, mas tenho medo...
Vou passar o natal com ela, poucos dias, mas tenho medo.
Preciso percorrer 425Km para o norte e infelizmente, cada vez mais, o medo é o sentimento quando se precisa "pegar a estrada" nesse Brasil "falido pela corrupção". Nesse país onde a concientização é baixa, a fiscalização é menor e a qualidade dos veículos e - principalemente - das estradas é menor ainda.
TODOS OS DIAS, já tem lugar reservado nos jornais, acidentes deixam danos materias, morais e psicológicos na sociedade.
E o medo existe porque não basta "fazer a minha parte". Eu preciso contar com a sorte de não existir na estrada uma cratera que cause um acidente grave. Eu preciso contar com a sorte de não cruzar por um motorista que decidiu ariscar a vida dele e junto a de outros tantos - tomara que não. Preciso contar com a sorte, vejam vocês, para não cruzar por um "policial" (nem deveria ser um) mal humorado que "tem o direito" de procurar um motivo para me condenar a uma pena (não estou reclamando do policial que honesta e responsavelmente cumpre seu dever e seu trabalho e sim de "policiais" que temos a solta por aí).

Pois bem, cada vez mais me sinto assim, com medo, quando preciso enfrentar a selva do asfalto, e tentar sobreviver a ela e a todos os animais que ali encontrarei.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Feliz 2009

Final de ano é sempre assim, agenda cheia, diversos compromissos, comprar presentes... Mas a integração, encontrar as pessoas pessoalmente, rever os amigos, é sempre importante (importante fazer com que isso aconteça). Importante encontrar horário na agenda pra fazer o que se gosta, sempre que possível (em qualquer época do ano).
Como de costume, hora de pensar no novo ano, e mais do que isso, hora de executar o que se planejou. E planejar novas conquistas, novos sonhos. Sempre. Sempre buscar novos sonhos... planejar, batalhar, CONQUISTAR. É assim que somos movidos. Por sonhos, desejos, desafios, conquistas. É o que faz a vida valer a pena. Não precisam ser coisas grandiosas, basta que nos dêem prazer.
Importante sempre acreditar que o sonho é possível, e fazer coisas para que ele fique mais próximo de virar realidade.

Feliz 2009 a todos.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

O Amigão

Trechinho de diálogo ouvido no ônibus:

Menina de uns 8 anos: Ô mãe, eu gosto do papai...
Mãe: É? que bom... (sem demonstrar muito empolgação)
Menina de uns 8 anos: O papai disse que o Felipe quer ser meu novo pai.
Mãe: Não! O Felipe quer ser teu a-mi-gão!

Como se não bastasse a criança ter que lidar com a estrutura familiar alternativa, o pai ainda tenta envenenar a filha contra a mãe, confundindo ainda mais a cabeça da criança.

Isso não é gostar de um filho.

Isso é ser egoísta e covarde.

sábado, 6 de dezembro de 2008

Eu sou rico

Eu dirigi alguns quilômetros nessa noite. Fiz uma volta maior do que o necessário, por segurança e também pro passeio durar mais tempo. Gosto de dirigir. Refleti. Cheguei a uma conclusão.

Eu sou rico. Muito rico. Riquíssimo. Podre de rico.

Porque tenho algo que vale muito mais do que barras de ouro (que valem mais do que dinheiro): eu tenho amigos. De verdade. Amigos em quem posso confiar, com quem posso contar. E saibam todos nesse mundo que meus amigos podem contar comigo. Sempre.

E quando eu digo amigo, não é aquela pessoa que te diz o que tu queres ouvir e pronto. É aquela pessoa que te diz o que tu precisas ouvir. É aquele que te entende só de ver a tua cara. É aquele que tem umas verdades pra te contar, e tem umas palavras pra te confortar. É aquele que sabe que tu tens defeitos, convive com eles, e te ajuda a melhorar. É aquele que te espera parar de chorar pra depois te ouvir.

Se você achar que estou sendo piegas, azar.

Eu disse e repito: sou rico. Rico!

Cheguei em casa cantando uma música. Essa aí embaixo.

Amigo

Composição: Roberto Carlos / Erasmo Carlos

Você meu amigo de fé, meu irmão camarada
Amigo de tantos caminhos e tantas jornadas
Cabeça de homem mas o coração de menino
Aquele que está do meu lado em qualquer caminhada

Me lembro de todas as lutas, meu bom companheiro
Você tantas vezes provou que é um grande guerreiro
O seu coração é uma casa de portas abertas
Amigo você é o mais certo das horas incertas

Às vezes em certos momentos difíceis da vida
Em que precisamos de alguém pra ajudar na saída
A sua palavra de força, de fé e de carinho
Me dá a certeza de que eu nunca estive sozinho

Você meu amigo de fé, meu irmão camarada
Sorriso e abraço festivo da minha chegada
Você que me diz as verdades com frases abertas
Amigo você é o mais certo das horas incertas

Não preciso nem dizer
Tudo isso que eu lhe digo
Mas é muito bom saber
Que você é meu amigo

Não preciso nem dizer
Tudo isso que eu lhe digo
Mas é muito bom saber
Que eu tenho um grande amigo


Obrigado! :)


terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Noivos

Aconteceu. Aconteceu aquilo que todo mundo já estava sabendo que iria acontecer, menos a Jamile:

Noivamos na sexta-feira à noite! :D



Muita gente já sabia. Foram cerca de duas semanas de preparação, de armações, de planejamento, para que tudo desse certo, na última sexta-feira. Para que a surpresa fosse completa!

E, como não poderia deixar de ser, a Família ERAD-Boys foi importantíssima no evento. Obrigado ERAD-Boys!

Estava tudo armado para ser um ERAD-Encontro. Avisei-a com dias de antecedência que possivelmente teríamos um ERAD-Encontro na sexta. Avisei os ERAD-Boys para, se falassem com ela, confirmassem que haveria um ERAD-Encontro.

Na segunda-feira fui à casa da Jamile, sem a presença dela. Sentei na mesa de jantar da família, com meu sogro e minha sogra na minha frente. Falei, falei e falei. O estômago deu uma embrulhadinha, mas eu fiz o pedido. E no final, terminamos os três de pé, abraçados, e eu estava aceito como mais um filho para eles.

Na sexta-feira, a Jamile e eu chegamos no restaurante, sozinhos. Dei meu nome e nos dirigimos à mesa da reserva que eu havia feito dias antes, para 6 lugares. Ela nem desconfiou. Comentei que os outros ERAD-Boys estavam atrasados, mas ficamos ali, esperando pacientemente.

Começamos a conversar e eu fui direcionando a conversa e falando algumas verdades que ela precisava ouvir (e demonstrou adorar ouvir :-)) até que... eu a pedi em casamento. O resto do restaurante acompanhou interessado o que acontecia na mesa ao lado, entre gargalhadas e choro de emoção da minha noiva.

Minutos depois, com a adrenalina ainda no ápice, chegaram no restaurante, de surpresa também, meu pai, minha mãe, meu sogro e minha sogra. A reserva para 6 lugares estava completa.

Que noite! Apesar de eu ter organizado e ter pensado nas coisas, eu consegui curtir como se eu não soubesse de nada, como se a surpresa fosse para mim também.

Foi muito especial!



Dali do chão, ajoelhado, olhando para ela, sentada, entre outras coisas que falei, eu terminei fazendo a pergunta que não queria calar dentro de mim há muito tempo:

"Quer casar comigo?"

Definitivamente, parece que o tempo parou naquele momento.

Por mim, poderia ter parado, tranqüilamente! :-)