terça-feira, 27 de maio de 2008

Há 28 anos

Há 28 anos e alguns meses, eu ainda estava na barriga da minha mãe.

Meus pais tinham um fusquinha 69, branco, apelidado carinhosamente pela família de "Aéle". Naquela época, as placas de carros tinham apenas duas letras, e as duas letras do Aéle eram justamente A e L, daí o apelido.

Um dia, com minha mãe grávida, meus pais estavam no Aéle indo visitar meus avós. No rádio do carro começou a tocar, em um volume abaixo ainda, a seguinte música:

"Ô coisinha tão bonitinha do pai,
Ô coisinha tão bonitinha do pai,
Você vale ouro, todo meu tesouro..."

Meu pai ficou todo bobo! Alteou o volume e começou imediatamente a fazer carinho na barriga da minha mãe e a cantar a música. A partir dali, sempre que ouviam a música, ligavam-na a mim.
Essa ligação entre a música e o Rodrigo talvez tenha durado apenas algumas semanas, alguns meses, no máximo alguns poucos anos, mas demonstra como minha aparição no mundo era festeja e desejada pelos meus pais.

Hoje completo 28 anos. Sou muito novo, ainda tenho muito pelo que passar. Porém, tenho uma certeza: devo muito, muito que sou a eles, principalmente à minha mãe.

Então, no dia do meu aniversário, o agradecimento especial vai para, na minha opinião (é claro), os melhores pais do mundo: os meus!

Um comentário:

Anônimo disse...

Parabéns Sanger, pelo aniversário e pelo belíssimo post!

São coisas como essa que valem a pena na vida da gente.

Que sempre saibamos apreciá-las e valorizá-las. Quando todos o souberem, teremos um mundo melhor.