quarta-feira, 7 de julho de 2010

Tudo junto, separado?

Tempos depois, cá estou eu para postar novas velharias e velhas novidades. Você há de perguntar: "certo, mas... por que a demora em voltar a este nobre espaço?" E eu hei de responder: "Não sei". Mas voltei. Voltei com uma lista grande de assuntos. Sem mais lero-lero, vamos ao que me traz aqui.

Novo layout: Talvez não seja nada demais, mas também bastante inovador em se tratando do Blog dos ERAD-Boys, o seu blog por um mundo melhor. Não sei se deu tempo de reparar, dada a qualidade estupefaciente do presente texto, mas o blog andou mudando um pouquinho. Espero que os estimados leitores apreciem. Votem aí do lado na nova enquete pra que a gente saiba como foi o impacto das mudanças no povo.

Copa do Mundo, amiiiigo: Está estranho. Eu torci pela Seleção, apesar de não concordar com a metade dos jogadores que estavam lá. Porque, se era pra levar o Grafite, que levassem o Valdir Papel também pra ele não ficar desapontado... Acabou que a Seleção teve piripaque, entrou em parafuso e levou um baile da Holanda. Que por sua vez cometeu o crime da Copa depois, retirando os bravos uruguaios da final. Torci pelo uruguaios. Me peguei bem chateado, triste mesmo com a eliminação da Celeste. Confesso que fiquei com uma ponta de inveja dos vizinhos, porque o time deles não entrou em pânico quando tomou gol, e se perdeu ao menos foi jogando como deve jogar um time de verdade. Não há de ser nada: o terceiro lugar pode ser comemorado, por que não?

Nova rotina: Lavar a própria roupa (e pior que isso, passá-la depois de lavada), cozinhar as próprias refeições. Notar na prática que a geladeira não se enche sozinha. Lavar a louça pra evitar que a pilha fique grande e vire um condomínio de fungos. Ter responsabilidade pela manutenção da higiene da casa (embora essa parte seja atualmente "terceirizada"). Novos desafios que foram escolhidos e abraçados por vontade própria. Acho que estou indo bem. No começo, foi complicado até me acostumar. Afinal, fechar a porta de casa e pensar "ok, estou sozinho e é assim que eu vou ficar porque ninguém mais mora aqui" é um tanto diferente do que eu estava habituado. Mas vamo que vamo, que tá bueno!

Velhos problemas: intolerância, impaciência, deselegância. Por que as pessoas não podem ser mais gentis e agradáveis no geral? Na fila do supermercado, no ônibus, na rua. Em todos os lugares parece que não importa nada mais que "passar na frente", "chegar antes" e "ser mais rápido". E eu pensando apenas em ser mais tranquilo.

E-du-ca-ção: Palavrinha curta, mas importante. Eu já disse aqui mesmo nesse blog em outras oportunidades que eu acho que o problema maior que temos hoje, na maioria dos casos, é a educação (ou a falta de). Logo, estou curioso para o início dessa campanha eleitoral. Quero ver o que prometerão dessa vez os nobres candidatos (ou nem tão nobres assim, na maioria dos casos) para a educação. Não adianta tapar o sol com a peneira. Educação é assunto pra longo prazo. Quero só ver.

P.S.: Prometo da próxima vez postar algo mais elaborado, mais poético ou até mesmo mais filosófico. Por enquanto, fica a questão: Por que separado se escreve tudo junto e tudo junto se escreve separado?

Um comentário:

Sanger disse...

1) Mas que luxo hein! Tá bem mais bonito o blog agora! O layout ficou bem legal e a imagem de fundo é bastante inspiradora! :-). Parabéns Caçula mantenedor do blog, "dominasse"!

2) Sobre Copa do Mundo amiiigo... o que dizer? Torci pelos sudamericanos até o fim. Menos pra Argentina, porque não consigo relevar a cara do Maradona. O Paraguai e o Uruguai lutaram bravamente, e lutei com eles até o fim. Já o Brasil... decepção anunciada. Acho que finalmente o Dunga descobriu porque que os técnicos costumam escalar meias armadores e de ligação, e não apenas volantes.

3) Te vira, malandro. Tu tá por ti. Vamo botá serviço nesse corpo.

4) Nem comento.

5) Tô ansioso pra ver alguma debate. Por enquanto ainda estou bem por fora do embate e nem sei em quem votar ainda.

PS.: deve ser pelo mesmo motivo que a gente bota toalha para lavar, apesar de sempre usarmos elas quando estamos no ápice da nossa higiene.