domingo, 30 de março de 2008

ERAD-Boys - 7 Anos de História

04:20 da manhã do dia 30 de março de 2008.

Esse momento já está na História.

A mega-produção ERAD-Boys - 7 Anos de História acaba de ser finalizada.

O Ministério da Multimídia e o Ministério da Poesia desejam a todos um ótimo espetáculo.

Boa noite, abraço, até daqui a pouco. :D

Quase lá

Domingo, 30 de março de 2008.

03:30 da madrugada.

Todos dormem. Menos a equipe do Ministério da Multimídia.

Está quase pronto.

sábado, 29 de março de 2008

Hoje eu lavei o Zico

Que dia, amigos, que dia!

Hoje posso dizer que lavei o Zico. Acabo de lavar, na verdade.

Calma, gente! O Zico é um botão, um dos mais habilidosos. Rápido, leve, capaz de lances geniais e de chutes certeiros. Lançamentos precisos. Cobranças de falta que parecem tele-guiadas. Lembro-me que eu o batizei assim na época em que o Zico (o da vida real) jogava no Japão. Ele era um veterano, mas estava jogando o que os mais antigos costumavam chamar de "o fino da bola". E estava ajudando a fazer com que o futebol se popularizasse cada vez mais na terra do sol nascente.

Mas... esse meu botão, por que chamá-lo de Zico? Ora, ganhei do meu pai, que já o utilizava quando era jovem. Ganhei quando criança, quando comecei a me interessar por futebol de botão. Então, a coincidência do momento: eu tinha um botão que era veterano, um craque. E o Zico era um veterano, e jogava exatamente como eu achava que meu botão jogava.

Que dia, amigos, que dia!

Peguei meus botões e, um a um, fui limpando-os. Com a calma de um meio-campista canhoto. De inopino, eis que tenho em mãos o Zico. Ah, quantas alegrias ele já havia me proporcionado. Com que habilidade eu o utilizava para abrir as defesas adversárias. E isso foi me trazendo as recordações da infância e da adolescência assim, em ritmo de escola de samba, uma após a outra. Um carnaval de lembranças.

Lembrei de um botão que meu pai sempre gostou. Um que era amarelo embaixo e bordô em cima. Lindo. Outro craque. Hoje, poderia ser chamado de Cristiano Ronaldo dos botões (o botão era meu, eu o comparo com quem eu quiser e o batizo do que eu quiser). Pois ele foi envolvido em uma negociação obscura, que provavelmente trouxe um botão pereba de duas cores. Provavelmente quase como trocar o Cristiano Ronaldo pelo Marreta.

Isso cravou uma estaca no peito do meu pai. Ontem mesmo, quando falávamos nos botões, ele lembrou desse botão, como sempre faz. E me deu a mesma bronca que me deu há uns 15 anos.

Logo depois de limpar o Zico, me deparei com outros botões do tempo do meu pai. Resistiram à sanha assassina das minhas negociações pueris. São lindos. São diferentes de todos os outros. São melhores. Porque eram do meu pai, e hoje eu sei avaliar o valor que eles realmente têm. Hoje eu não troco os botões que ganhei do meu pai por nenhum Kaká, nenhum Schevchenko, nenhum Robinho.

Acho que eu não dava banho nos meus botões há uns 10 anos. Acho que eu não jogo botão há uns 10 anos. Mas lembro de cada lance, cada gol, cada lançamento preciso daqueles botões do meu pai.

Acho até que o botão cinza, "de osso", sorriu meio de lado pra mim quando ganhou um banho.

Que dia, amigos, que dia!

sexta-feira, 28 de março de 2008

Infância

Esta dica tem tudo a ver com o ideal de um mundo melhor.

É imperdível a peça "O Universo da Imaginação", em cartaz na Casa de Cultura Mário Quintana na Sala Lili Inventa o Mundo.

Quê peça! Pro cara sair do teatro uma pessoa diferente, melhor!

As lembranças das brincadeiras de infância são o gancho para convencer a platéia de que não é porque viramos adultos que devemos abandonar as melhores coisas da vida. A idéia é que a vida adulta não precisa ser apenas preocupação com dinheiro, trabalho, estudo, etc. Há muito mais do que isso, e os atores do grupo Baú de Encantos (www.baudeencantos.com.br) são extremamente felizes ao transmitir essa mensagem, através de muitas lembranças e muita interação com a platéia.

As duas últimas apresentações serão neste sábado e neste domingo, 20 horas, a um custo de 7 reais.

Não percam! Os resultados são tão expressivos, mas tão expressivos, que já está confirmada para domingo, mesmo dia do lançamento do filme dos ERAD-Boys, uma partida de exibição de botão (sim, botão, futebol de mesa), entre o Caçula e eu. Polina? Machado? Luca? Gurias? É só ter time de botão que eu tô desafiando!

É impressionante a alegria e a satisfação que as lembranças da infância podem nos trazer.

Estréia

A expectativa é enorme!
Neste domingo ocorrerá um evento há meses aguardado com ansiedade.
O lançamento mundial do filme:

ERAD-Boys - 7 Anos de História

Estou contando os dias :-D

sábado, 22 de março de 2008

quinta-feira, 6 de março de 2008

Uruguay facts

E acabou a Escola de Semântica em Piriápolis !!!! Abaixo algumas reflexões sobre a viagem...

- Me senti mais alienígena no nordeste do Brasil do que no Uruguai.
- O sol ficou aqui, infelizmente.
- Semântica causa dor de cabeça.
- Semântica das 9 da manhã às 18:30 diariamente por 5 dias consecutivos em dias chuvosos então...
- Café ruim, fraco e queimado. Suportável em caso de necessidade extrema de cafeína. Só o Freddo se salva!
- Os (lanches do) coffee-breaks e a organização do evento, em contrapartida... impecáveis
- Sobre a escola? Cálculo lambda com todas variantes de tipo, auxiliares de prova, parser combinators, tipos dependentes... eu quase consegui entender metade :D !!!!
- Entre os palestrantes, o sobrinho do Dijkstra...
- O evento ocorreu num "pequeno" Hotel Casino. Confesso que achei divertido perder um pouco de dinheiro (+-5 reais, na verdade...)
- Chivitos, churros (uruguaios legítimos) e paeja, carne, doce-de-leite, helados... tenho que começar uma dieta urgente!
- Espanhol e português não são nem de perto tão parecidos quanto eu imaginava.
- O Rio da Prata é um grande Guaíba!
- As casas que lá vi... por aqui ainda não vi...
- Punta de Leste = infraestrutura, casas lindas e gente rica. Beleza natural é outra história...
- Quer andar de carro velho? e onibus velho? Este é o lugar!
- A educação lá é bem puxada. Doutorandos bem mais velhos. Currículo pesado...
- Bem simpáticos os uruguaios! Bons contatos!



O Hotel...





e a vista da frente do Hotel!

sábado, 1 de março de 2008

Evitando a fadiga

Andando pela Praça XV, perto dos camelôs, eu ouço uma conversa entre duas mulheres, simples pedestres que passavam por ali e estavam espantadas com o grande movimento de pessoas fazendo compras no camelódromo a céu aberto:

- Se colocássemos uma banquinha aqui durante uns dois meses, poderíamos...

Neste instante, em que a idéia da mulher ainda não foi terminada, surgem, na cabeça de quem está ouvindo, várias possibilidades de complemento para a frase:

A) duplicar nossas banquinhas e progredir
B) arranjar grana pra comprar aquilo que sonhamos
C) fazer clientela e, trabalhando mais, melhorar de vida
D) pagar todas as nossas dívidas
E) etc. etc.

Porém, o complemento de frase que ouvi foi o seguinte:

- ... ficar o inverno inteiro sem trabalhar.


É triste.